Cine Humberto Mauro - Amor em Dois Tempos I - 15/08.
Ontem, 15 de agosto ocorreu a primeira exibição da programação Amor em Dois Tempos no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes. O evento é uma série de cinco curtas, cada um com duração que varia de 5 a 15 minutos, que possuem o mesmo tema: O amor de hoje e de antigamente.
'' O amor, sentimento humano por excelência, o mais lembrado e imortalizado em arte, sob a égide da juventude e da velhice. As formas vivas do amor vistas sob as distintas lentes conferidas pelas idades.
A juventude é a idade do desespero, da velocidade. Tudo é sentido mais fundo e mais doído. O caráter em formação torna cada evento fundamental e com isso as coisas pesam. O amor nessa fase de descobertas – primeiras euforias e frustrações – não poderia deixar de ser um amor marcado pela ânsia e pela fúria.''
(site do palácio das artes)
Apesar da programação apresentar cinco curtas, somente quatro foram exibidos:
Dois Tons| Caetano Gottardi, SP, 2005, 16'
Um garoto que mora numa região rural do Brasil, vive algumas descobertas, como o amor e a música.
O curta mostra a inocência do amor, uma cena marcante é quando o garoto entrega à amada um disco de vinil com cartas de amor escrita por ele.
Tá| Felipe Sholl, RJ, 2007, 5'
Dois meninos em um banheiro público. Eles cheiram cocaína, falam sobre sexo, fazem sacanagem. Mas o filme ganha outro tom quando eles revelam o que realmente querem.
Esse curta revela a ideia do amor como é hoje principalmente o fato dos garotos serem homossexuais, mas ainda assim terem na essência uma certa pureza.
Verão| Tiago Pedroso e Hiro Ishikawa, 2010, 9'
Um dia de sol, um dia nublado.
O curta apresenta até na própria montagem o tom descompromissado que é o amor de verão, com imagens desfocadas e passageiras.
Olhos de ressaca| Petra Costa, RJ, 2009, 20'
Vera e Gabriel estão casados há sessenta anos. Em Olhos de Ressaca eles divagam acerca da própria história: os primeiros flertes, o nascimento dos filhos, a vida e o envelhecer. Neste relembrar, imagens de arquivo familiar se confundem com imagens do presente, tecendo um universo afetivo e onírico. Através de impressões e relatos, o filme sugere um diário pessoal e existencial acerca do amor e da morte.
A pureza do amor do casal provoca emoção e até nos faz refletir sobre se ainda é possível haver amor assim tão verdadeiro e bonito.
O evento é bastante interessante, vale a pena prestigiar. Na próxima segunda, 22/08 haverá a segunda parte: Amor em Dois Tempos II . Verifique a Classificação.
http://www.fcs.mg.gov.br/agenda/detalhes.aspx?IdAgenda=2237
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓTIMO POST !
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